Plantio inteligente: inovação e produtividade na agricultura

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O plantio inteligente se refere ao processo de cultivo baseado em tecnologias avançadas. Essa abordagem faz parte da chamada Agricultura 5.0, que une inovação, precisão e sustentabilidade para otimizar as operações no campo, aumentar a produtividade e reduzir custos.

Para isso, ela utiliza recursos como sensores, Big Data, máquinas autônomas e plataformas de agricultura digital, entre outras ferramentas e tecnologias capazes de coletar, processar e analisar dados agronômicos de modo eficiente.

Com essas informações, o produtor consegue monitorar a lavoura em tempo real, tomar decisões mais precisas, aprimorar o manejo e garantir maior eficiência em todas as etapas do plantio e da safra.

Boa leitura!

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O uso de tecnologias no campo já é um dos principais pilares do agronegócio do futuro. Isso porque os produtores terão de enfrentar dois grandes desafios nas próximas décadas: aumentar a produção de alimentos e, ao mesmo tempo, reduzir o impacto ambiental da atividade agrícola. 

Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), a produção agrícola mundial precisará crescer cerca de 70% até 2050 para atender a uma população estimada em 9,8 bilhões de pessoas.

Nesse cenário, o plantio inteligente surge como a melhor estratégia para conciliar produtividade, sustentabilidade e eficiência no uso de recursos. 

Mais do que uma tendência para o futuro, essa abordagem já pode trazer benefícios imediatos, desde a redução de custos operacionais até o uso otimizado de insumos e a melhoria na gestão da lavoura.

Porém, para aproveitar essas e outras vantagens, o produtor precisa não só entender o seu conceito, mas também conhecer as principais tecnologias e ferramentas necessárias para a implementação do plantio inteligente na fazenda.

Quer saber mais sobre isso? Continue a leitura!

O plantio inteligente é a aplicação prática de tecnologias digitais avançadas no processo de cultivo. Esse conceito faz parte da Agricultura 5.0, considerada a fase mais moderna do agronegócio, marcada pelo uso de recursos de última geração para otimizar a produção e reduzir custos operacionais.

Assim como em outras práticas associadas à chamada fazenda inteligente (smart farming), o plantio inteligente vai além da simples automação de tarefas. Ele representa um sistema completo de gestão baseado em dados, que permite tomadas de decisão mais estratégicas.

O resultado é uma produção agrícola mais sustentável, com menos desperdício de insumos, melhor aproveitamento dos recursos e maior rentabilidade para o produtor.

Para colocar essa abordagem em prática, o produtor precisa de um conjunto de ferramentas que trabalham de forma integrada. Conheça as principais a seguir.

Os sensores agrícolas são dispositivos capazes de coletar diferentes tipos de dados sobre a lavoura. Eles podem ser utilizados para monitorar as condições do solo, a temperatura, a incidência de pragas e doenças, entre outros fatores que influenciam no desenvolvimento da plantação.

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As estações meteorológicas são capazes de registrar variáveis climáticas diretamente na propriedade, como temperatura e umidade do ar, direção do vento, radiação solar e pressão atmosférica. Essas estações devem ser instaladas em campo e podem ser customizadas de acordo com a necessidade da plantação. 

Os drones são equipamentos leves, fáceis de transportar e que trazem agilidade e precisão para o monitoramento remoto da lavoura. 

Eles registram imagens aéreas que ajudam a identificar falhas no plantio, ocorrência de pragas e plantas daninhas, além de acompanhar o desenvolvimento das culturas.

As imagens de satélites são obtidas a partir de sensores imageadores instalados em satélites artificiais. Na agricultura, essas imagens são fundamentais para gerar mapas agrícolas e facilitar a detecção de queimadas, infestações de plantas daninhas, falhas na irrigação, entre outras anomalias que podem prejudicar o crescimento da lavoura.

O uso de máquinas agrícolas automatizadas é uma das principais tendências do agronegócio moderno. Embora ainda não operem 100% de forma remota, muitos equipamentos já incorporam tecnologias como sensores e Internet das Coisas (IoT), que facilitam o ajuste e o monitoramento das operações.

Além das ferramentas ligadas à agricultura de precisão, o plantio inteligente só é possível graças ao avanço de tecnologias que estão transformando o campo em um ambiente cada vez mais conectado, analítico e produtivo.

Conheça as principais tecnologias utilizadas nesse processo:

A Inteligência Artificial (IA) pode processar grandes volumes de dados coletados por diferentes fontes, como sensores, drones e imagens de satélite, transformando-os em análises práticas para o agricultor.

O Big Data é um sistema inteligente de armazenamento e análise de dados, capaz de processar qualquer tipo de registro digital obtido a partir de diferentes fontes. Seus algoritmos também conseguem coletar informações em tempo real, gerando conhecimento relevante sobre os dados analisados.

Na agricultura, essa tecnologia é usada em conjunto com softwares de gestão agrícola, permitindo criar mapas de plantio e relatórios precisos. Isso ajuda a otimizar o manejo, prever problemas e reduzir desperdícios. 

A Internet das Coisas no agronegócio conecta sensores, máquinas e sistemas em uma única rede. Com ela, o produtor pode interligar máquinas agrícolas, controlar operações remotamente e monitorar a lavoura em tempo real.

As plataformas de agricultura digital reúnem e processam dados coletados por diferentes ferramentas, como drones, sensores e imagens de satélite.

Ao centralizar essas informações, elas geram análises completas e relatórios detalhados, apoiando a tomada de decisão baseada em dados, mais segura, precisa e analítica sobre o manejo da lavoura.

Adotar ferramentas de gestão agrícola inteligente e tecnologias como sensores, IoT, drones e Big Data traz benefícios diretos para o dia a dia no campo, tais como: 

• Compartilhamento simplificado de dados agrícolas entre diferentes sistemas e ferramentas;

• Acompanhamento detalhado dos fatores que influenciam a lavoura, como solo, clima e umidade;

• Agilidade nas operações da fazenda;

• Identificação antecipada de problemas, como falhas de plantio, pragas e doenças;

• Eliminação de gargalos ao longo do processo produtivo, com base em dados estratégicos;

• Melhoria no manejo e rendimento do solo;

• Monitoramento climático mais preciso;

• Controle facilitado de pragas e doenças;

• Aumento da produtividade da lavoura;

• Redução de custos operacionais;

• Otimização dos recursos naturais, como água e energia;

• Diminuição do impacto ambiental, com práticas mais sustentáveis.

   

Para adotar o plantio inteligente na fazenda, o primeiro passo é entender os desafios específicos da propriedade. Para isso, o agricultor pode avaliar se há recorrência de pragas e doenças, se o solo exige monitoramento nutricional mais detalhado ou se há falhas de irrigação, por exemplo.

Em seguida, ele deve avaliar a qualidade da conectividade rural na fazenda. Isso porque muitas tecnologias dependem da transmissão de dados em tempo real para operar corretamente. Por isso, o produtor deve avaliar a disponibilidade e a estabilidade da rede na sua região antes de investir.

Por fim, o produtor deve analisar o custo-benefício de cada solução. Para isso, além dos custos de aquisição e manutenção da ferramenta, ele deve avaliar a economia de insumos que a ferramenta pode proporcionar, os ganhos de produtividade e a redução de perdas no médio e longo prazo.

Com esse diagnóstico, fica mais fácil priorizar as tecnologias mais adequadas ao perfil da propriedade e aos objetivos do negócio. 

O primeiro passo é analisar as necessidades da fazenda para obter um diagnóstico claro sobre os pontos que podem ser aprimorados com tecnologia. Conforme explicado, esse levantamento ajuda o produtor a identificar em quais recursos investir para implementar o plantio inteligente de forma eficiente.

O agricultor também precisa garantir que essas ferramentas “conversem” entre si. Isso porque a integração entre elas é fundamental para o compartilhamento, análise e armazenamentos de dados que vão orientar as tomadas de decisão.

Um dos softwares mais usados para fazer essa integração e gestão da fazenda é o FieldView™, a plataforma de agricultura digital da Bayer.

Ela permite o monitoramento de todas as etapas de desenvolvimento da lavoura e ainda ajuda o agricultor a planejar suas operações da lavoura, desde a escolha de insumos até ajuste de maquinário.

Com o auxílio do FieldView™ Drive, por exemplo, o produtor pode acessar mapas e relatórios detalhados sobre cultivares, velocidade das máquinas, altitude do terreno, entre outros dados essenciais para avaliar a qualidade do plantio e direcionar as práticas de manejo.

Por isso, softwares como o FieldView™ são grandes aliados para a implementação e o sucesso do plantio inteligente na fazenda.

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